sexta-feira, 30 de abril de 2010

Poeta vagabundo

Sou poeta vagabundo
De bar em bar dou volta ao mundo.
Eu perco, eu ganho.
Dinheiro limpo, dinheiro imundo.

Guardanapos são meus cadernos,
Canetas de garçom meus amuletos
Sua tristeza o meu tormento
Sua felicidade um presságio

Um gole atrás do outro,
Uma dor atrás da outra
Uma lagrima atrás de si,
Mil sofrimentos atrás de mim

Essa foi a vida que escolhi
Vi nela o melhor pra mim
Vivo do lixo ao luxo
Foi isso que escolhi.

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