sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pobres Humanos

Pobres olhos tristes como a alma de que nunca amou
Pobre vida pálida, fraca, falha, de quem jamais notou
Como a vida passa sem cor sem saltear
Como o beijo frio, quente te queima e te faz chorar.

Pobre gente que não sabe o que é viver
Arrasta-se pelo mundo, com alma e o pé imundo, cansado de saber.
Que quem tem tudo sempre quer mais
E quem não tem nada, não sabe o que faz.

Pobre garoto triste encostado na calçada
Pobre garoto triste com a pele esbranquiçada.
Seus contrastes sujos, com os bolsos limpos.

Pobre poeta triste que com a falta do que sentir
Vomita todos os sentimentos que não consegue digerir.

Um comentário:

  1. Poeta que a tudo observa... Guarde a cinza desses dias úteis, onde queima e arde toda tua intensidade.

    Abraço-te!

    ResponderExcluir